Eu sou o que imagino ser
Serpente
Serpentina
Ser humano
Sou nuvem que apaga sol e faz chover
Molho
Alago
Depois deixo escorrer
Pareço ser o que jamais seria
Cama arrumada
Beijo apressado
Louça na pia
Você é o que eu quero
O que só eu sei querer
Manhã no sítio
Grama molhada
Entardecer
Narrador Personagem, Infelizmente.
Há 12 anos
3 comentários:
Bela declaração de visceralidade!
Juro que procurei o carácter Unicode de palmas pra fazer uma graça e homenagear seu poema, mas não encontrei.
[]’s
Cacilhας, La Batalema
Belo poema, em forma e conteúdo. Dá até para imaginar como música.
Gostei do seu blog. Vou passar aqui de vez em quando, dar uma olhada no que tens feito.
Abraços.
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